Há silêncios ensurdecedores,
enchem de pó e sujidade as mãos que os tocam,
Há silêncios que deviam ser escondidos,
destapados abertos,
esvaziados.
A estes silêncios devia dar-se o sentido das palavras,
e deixá-los imóveis submersos
longe dos outros, dos que são precisos
e que fazemos nossos.
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