segunda-feira, 7 de junho de 2010

A CERTEZA

Mas o que vem a correr para mim daquele tempo é o riso.
Aquele riso trespassado de vida que achávamos difícil, mas que hoje sabemos que não, que tudo não passava de horas boas com pequenos intervalos de angústia, porque no dia a seguir aquele riso colava todas as peças fora de sítio e tudo voltava ao seu lugar.
É esta certeza, que ainda hoje perdura em mim, e que o tempo não desfez, que a memória daquele riso devolve.
Quando penso nesse tempo não tenho vontade de lá voltar, mas gosto de pensar nele assim, como a memória desse riso que hoje faz parte de mim e que não me pode abandonar.

1 comentário:

  1. Que bonito!!! Não mereço. Jamais te abandonarei, como sei que tu não me abandonarás! Beijos R

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