Não quero o faz de conta, quero o que acontece,
espontaneamente e devagar, mesmo que os outros não vejam,
não sintam mas quero sentir.
Não quero que pareça, quero que seja.
Quero chegar e ver, não a visão do esforço do que se tenta ser, mas as janelas abertas
e o vento a entrar.
Os outros são o pó da estrada de que não me lembro.
O tempo já não é o mesmo, e já não consigo esperar, já não chega, já não satisfaz.
Abandonei para sempre a resignação e hoje só quero saber do sítio onde posso sempre
recomeçar.
Do que vale a pena, do que me afaga, do que me preenche e do que fica comigo,
o resto.... é como alguém me disse um dia,
não vale a pena viver tentando ser o que não somos.
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